Demandas femininas e comunicação nas redes sociais

Demandas femininas e comunicação nas redes sociais

demandas femininas

31 maio Demandas femininas e comunicação nas redes sociais

Atualmente, muito se discute sobre a questão de gênero, a desigualdade entre eles e as situações de machismo sofrida pelas mulheres, além de outras demandas femininas. O tema está em pauta na mídia e, consequentemente, na publicidade. Logo, isso constrói uma nova rede de oportunidade para as empresas que, além de enxergarem a demanda por um serviço ou produto, podem aproveitar a comunicação para engajar o público feminino.

Exemplos latentes dessa situação é dado pelas start up Lady Driver e FemiTaxi –  aplicativos que conectam passageiras a motoristas mulheres, e surgiram devido aos muitos relatos de casos de assédios sofridos pelas mulheres em táxis comuns.

E como esses, há vários outros serviços que estão sendo desenvolvidos para sanar os problemas das mulheres, de forma específica e respeitando as suas necessidades. E isso, claro, gera muito mercado para as empresas que sabem aproveitar, afinal, as mulheres são comprovadamente o público que mais consome e pesquisa novos produtos.

Mas o que tem que ser levado em conta na hora de direcionar um produto ou serviço para mulheres é a verdadeira necessidade que há em determinado grupo e também a forma como elas vão cobrar o posicionamento da empresa em relação às causas de cada uma.

E nesse cenário as redes sociais dão força para as mulheres, por isso as empresas devem estar preparadas para tratá-las adequadamente. Afinal, elas vão recorrer a todos os meios de comunicação, querendo ser ouvidas, dando opinião sobre o que gostaram e o que não gostaram, e esperando resposta.

Como agir nas redes sociais frente às causas femininas?

 

– O primeiro ponto é saber se há posicionamento dentro da empresa para se engajar nessa causa. Não adianta anunciar na rede social algo que não se faz na vida real, pois isso vai acabar vindo à tona.

– Quando decidir por esse direcionamento, entenda de uma vez por todas que piadinhas, brincadeiras e qualquer frase de duplo sentido terá retorno negativo. Aprenda a criar conteúdo inteligente e não preconceituoso para não atingir o público de forma errada.

– Perguntas e críticas surgirão o tempo todo e é isso que uma empresa com página em rede social procura: relacionamento com o público. Mas para que isso seja benéfico pra marca é preciso saber dar o retorno. A linguagem deve ser apropriada e o Social Media deve estar preparado para lidar com todos os tipos de comentários.

– Não mude por completo sua comunicação, apenas se adapte às mudanças que a sociedade está procurando. Afinal, uma marca não pode perder sua identidade visual, nem seu conceito inicial. Um exemplo de mudança bem feita foi o da Skol.

A Skol é uma das marcas de cerveja que vem tentando mudar a sua abordagem nas propagandas, deixando de usar o corpo da mulher de forma pejorativa, para conseguir uma comunicação mais inclusiva e menos preconceituosa. Mas para isso não perdeu seu ponto mais forte, que são os comerciais em ambientes de praia, trabalhando cores alegres, que remetem ao verão. A diferença é que agora está utilizando de um elenco diverso e um roteiro sem conotação sexual. É possível ver essa mudança nos últimos comerciais produzidos pela marca. Abaixo você confere uma ação feita com algumas ilustradoras.

E nas redes sociais não foi diferente, além de alterar o conteúdo das páginas, a marca está trabalhando em respostas conscientes e criativas, para mostrar ao público que aquela visão machista está no passado.

Comentários

comentários

Eu ajudo empresas a aumentarem sua presença online, seja com o objetivo em vendas ou reconhecimento de marca. #SaiaDoOff