04 mar O que é e como funciona o Clubhouse?

O que é e como funciona o Clubhouse?

Os números impressionam. Apenas entre os dias 1 e 9 de fevereiro as buscas pelo aplicativo Clubhouse saltaram 4.900% na comparação com todo o mês de janeiro, segundo dados do Google. Você até já deve ter lido algumas coisas sobre essa nova rede social… mas, afinal, o que é para que serve o Clubhouse?

Se você é do tipo que abomina áudios longos ou torce o nariz para podcasts, certamente vai pensar duas vezes em acessar a rede que é baseada em… áudios.

Isso mesmo: com diversas salas de bate-papo – públicas, privadas e as sociais, ela não tem vídeos ou fotos – a não ser as do perfil de cada pessoa. Normalmente esses talking rooms são definidos por temas, mas é possível criar espaços livres para falar sobre assuntos diversos.

Há um limite de 5 mil ouvintes simultâneos e não há a opção de gravar conversas. Em salas maiores, um moderador pode controlar o fluxo da conversa e dar a palavra para quem sinalizar com um emoji de mão levantada.

Com o sucesso da rede, é possível encontrar personalidades como o diretor do Big Brother Brasil, Boninho, Elon Musk, fundador da Tesla e a apresentadora Oprah Winfrey em aparições em algumas salas.

Como tudo começou?

Paul Davison e Rohan Seth, ex-funcionários do Google, fundaram o Clubhouse em abril de 2020 em meio à pandemia. Hoje, a empresa tem valor estimado em US$ 1 bilhão, conforme o site The Information.

Por que bombou?

Para entrar na rede é preciso um convite – o limite são dois por usuário. Além disso, o Clubhouse só está disponível para usuários que tenham aparelhos da Apple, porque só funciona no sistema operacional iOS.

Essa restrição gerou curiosidade e atraiu muitos usuários. Quem não tem convite pode entrar em uma lista de espera sincronizada com os contatos do seu celular. Se um amigo estiver dentro, ele pode permitir sua entrada.

Quem tem Android tem que esperar. A rede diz que vai criar uma versão para esse sistema em breve.

Mas vale mesmo a pena?

Enquanto isso, você pode se perguntar: mas será que vale a pena estar em mais uma rede social barrada na China – sim, o Clubhouse foi barrado na China, mas até aí novidade nenhuma, né?

Ainda é cedo para dizer se a rede realmente vai pegar, mas alguns profissionais podem se beneficiar com a rede. Por exemplo: influenciadores podem dar palestras em salas específicas, eventos exclusivos podem ser realizados na plataforma… e até vendas realizadas por dispositivos controlados por voz – uma realidade nos EUA – podem rolar por lá.

Por hora minha sugestão é, se tiver convite… entre, explore e aproveite os insights e principalmente reserve seu nome de usuário.