
11 fev Sua empresa está preparada para a Economia Compartilhada?
A Economia Compartilhada já é uma realidade!
E nós, consumidores, pela simples atitude de compartilharmos nossos lares, carros e até bicicletas, estamos reinventando mercados e colocando a indústria para pensar em novas estratégias para não perder seus clientes, não para a concorrência, mas para outros clientes.
Você pode até não saber a definição da Economia Compartilhada, mas certamente já participou dela de alguma forma.
Por exemplo, se você já descolou uma carona nos grupos do Facebook, você movimentou essa nova e sustentável economia.
A economia compartilhada é basicamente isso: pessoas trocam serviços entre si, sem intermédio das empresas, por preços mais baixos e, às vezes, oferecendo até mais qualidade. Através de sites, redes sociais, comunidades, blogs e aplicativos, as pessoas estão compartilhando diversos serviços, produtos e até bens, como carros, apartamentos e casas.
No Airbnb, por exemplo, milhares de usuários oferecem hospedagem e até moradia temporária para pessoas do mundo todo, por um preço bem mais em conta e uma recepção, digamos, bem caseira.
No site, já estão registrados mais de 800 mil espaços em 190 países, enquanto o Intercontinental, uma das maiores redes hoteleiras do mundo, possui cerca de 693 mil quartos em 100 países.
O que faz essa economia funcionar é a acessibilidade, a fácil negociação e a confiança entre as pessoas.
Mas como confiar em alguém que você nunca viu na vida para receber em casa ou para pegar uma carona até outra cidade?
Bem, a credibilidade dos serviços vem das recomendações.
Se um usuário oferece uma estadia, por exemplo, o “cliente” deve classificar o prestador de serviço no site, grupo ou aplicativo, para que novos consumidores saibam da experiência, pois, o boca a boca ainda é a melhor propaganda.
Voltando ao grupo de caronas: quantas pessoas não estão trocando as linhas de ônibus interestaduais por caronas de “estranhos”?
Afinal, as caronas são mais baratas e rápidas que os ônibus, os quais dão voltas e mais voltas, param até para o arbusto que se mexe na estrada e, ainda, sobem o preço das passagens periodicamente.
É por isso que essa economia tem dado certo, porque são as próprias pessoas que fazem acontecer. Elas ofertam, outras procuram, ambas negociam e todo mundo ganha. Menos as empresas que não se adaptarem.
Em 2013, uma pesquisa da Forbes revelou que a economia compartilhada movimentou mais de 3,5 bilhões de dólares em todo mundo, o que preocupa alguns especialistas e empresas, que classificam a prática como a “oficialização do bico”.
Mas não é bem assim, pois, o princípio da economia compartilhada não é destruir o capitalismo, mas sim, diminuir o consumismo desenfreado que a nossa era se encontra, fazendo com que as pessoas aproveitem mais seus espaços, seus produtos e ainda de quebra, cooperem com a sustentabilidade, estabilizando um equilíbrio entre a necessidade de consumir e de poupar o nosso planeta.
E a sua empresa?
Já está de olho nessa oportunidade de mercado ou está esperando ser engolida por esse novo jeito de se fazer negócios?
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